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Psicodrama Nº10 - Revista da Sociedade Portuguesa de Psicodrama

Psicodrama Nº10 - Revista da Sociedade Portuguesa de Psicodrama

António Roma Torres (dir.)

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Há precisamente cem anos, quando o Psicodrama se apresentou pela primeira vez num palco de Viena, o mundo, por curiosa coincidência, estava ainda a sair de uma guerra que se considerou mundial e de uma pandemia igualmente mortífera da gripe com que hoje convivemos, melhor ou pior, de forma aparentemente natural. A COVID-19 veio desafiar o psicodrama em mais do que um ponto essencial nas suas concepções talvez ainda não completamente desenvolvidas. O encontro necessário a uma cada vez mais aguda consciência de interdependência que o próprio vírus acentuou, tornou-se uma ocasião ameaçadora de contágio. A espontaneidade pareceu esconder-se por trás da máscara que não era mais a do teatro antigo ou a do carnaval como a humanidade conhecera, mas se assemelhava a uma estranha uniformização.

  • A relação entre os terapeutas – uma reflexão sobre a Unidade Funcional no Psicodrama Moreniano / The relationship between the therapists – a reflection on the Functional Unit in Morenian Psychodrama
  • Conserva cultural:o ciclo sem fim / Cultural conservation: the endless cycles Técnica Psicodramática, «Le petit theatre», utilizada numa paciente com Anorexia Nervosa / «Le petit theatre» technique used in an anorexia nervosa patient
  • O Átomo Social das Mulheres que Vivenciaram a Separação Conjugal / The Social Atom of Women Who Experienced Marital Separation
  • Contribuições de Jacob Levy Moreno ao cuidado de famílias como prevenção do suicídio / Contributions of Jacob Levy Moreno to family care as suicide prevention
  • A multiplicidade pós-modernista: os vários ângulos da criatividade e espontaneidade psicodramáticas / Postmodernist multiplicity: the various angles of psychodramatic creativity and spontaneity
  • Uma reflexão a propósito da abordagem psicodramática com adolescentes / A relection on the psychodramatic approach with adolescents

Ano de edição: 2018

Páginas: 96

Coleção: Psicodrama

Encadernação: Brochado

ISSN: 0874-1700

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António Roma Torres

António Roma Torres, depois de uma carreira como médico psiquiatra no Centro Hospitalar São João, onde foi director do Serviço de Psiquiatria entre 2007 e 2017, e crítico de cinema em órgãos de imprensa como Jornal de Notícias (1975-2001) e Público/Ípsilon (2019-2023), ou no semanário Voz Portucalense e na revista de cinema A Grande Ilusão, tem vindo a publicar diálogos dramáticos que abordam realidades políticas como o início das navegações portuguesas ou a intervenção do corpo expedicionário na I Guerra Mundial (Novo Céu) e a república romana (César e Cícero), a problemática das instituições psiquiátricas e de apoio social (Escura Primavera, A Paixão de José Ajudado) e do desenvolvimento histórico das psicoterapias (Tudo Espantalhos, O Rei da Áustria), além de uma incursão também no teatro infantil (Os Dois Sarafanos). O Último Cigarro constitui mais uma contribuição numa estética da recepção de vultos maiores da história numa procura psicodramática do acto de pensar, elaborada também na produção ensaística em Tudo o que Sempre Quis Saber Sobre Psicodrama Mas Nunca Ousou Perguntar a Woody Allen e Espelhos Mágicos – A Filmosofia em Manoel de Oliveira.

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