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O Último Cigarro

O Último Cigarro

António Roma Torres

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O Último Cigarro desenvolve um dispositivo dramático que permite seguir o diálogo eterno do homem e da mulher no paraíso perdido e ainda não reencontrado, através dos personagens ficcionados, Paul, um escritor americano, e Iris, uma estudante universitária, saídos das páginas de Paul Auster (Smoke & Blue in the face, Hyoerion/Miramax, 1995) e Siri Hustved (Blindfold, Sceptre, 1993), na sala de trabalho no Brooklin, Nova Iorque, e metamorfoseando-se, em cenas em São Petersburgo, Lisboa, Marselha e Roma, no russo Mikhail Bakhtin, na alemã Hannah Arendt, na francesa Simone Weill e no italiano Roberto Rossellini e seus interlocutores, nos “tempos sombrios” de 1941/2, num momento de viragem da II Guerra Mundial, descobrindo-se ainda numa segunda linha os vultos de Lev Kuleshov e Dmitri Shostakovich, Walter Benjamin, Dietrich Bonhoeffer e Antonio Gramsci, Stefan Zweig e Bertold Brecht, até ao momento de redenção do personagem pirandelliano que Rossellini construiu como General della Rovere, interpretado por Vittorio de Sica, misturando-se nas formas da literatura, da música e do cinema, onde os manuscritos perdidos, os contos de Natal e o fumo dos cigarros confluem, como os rios por vales e montanhas alcançam o mar.

Ano de edição: 2024

Páginas: 184

Coleção: Teatro

Nº de coleção: 20

Dimensões: 20 x 14,5 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-2032-0

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António Roma Torres

António Roma Torres, depois de uma carreira como médico psiquiatra no Centro Hospitalar São João, onde foi director do Serviço de Psiquiatria entre 2007 e 2017, e crítico de cinema em órgãos de imprensa como Jornal de Notícias (1975-2001) e Público/Ípsilon (2019-2023), ou no semanário Voz Portucalense e na revista de cinema A Grande Ilusão, tem vindo a publicar diálogos dramáticos que abordam realidades políticas como o início das navegações portuguesas ou a intervenção do corpo expedicionário na I Guerra Mundial (Novo Céu) e a república romana (César e Cícero), a problemática das instituições psiquiátricas e de apoio social (Escura Primavera, A Paixão de José Ajudado) e do desenvolvimento histórico das psicoterapias (Tudo Espantalhos, O Rei da Áustria), além de uma incursão também no teatro infantil (Os Dois Sarafanos). O Último Cigarro constitui mais uma contribuição numa estética da recepção de vultos maiores da história numa procura psicodramática do acto de pensar, elaborada também na produção ensaística em Tudo o que Sempre Quis Saber Sobre Psicodrama Mas Nunca Ousou Perguntar a Woody Allen e Espelhos Mágicos – A Filmosofia em Manoel de Oliveira.

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