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Espelhos Mágicos

Espelhos Mágicos

A Filmosofia em Manoel de Oliveira

António Roma Torres

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Manoel de Oliveira (1908-2015) deixou uma obra ímpar no cinema mesmo num nível que ultrapassa as fronteiras nacionais, inclusivamente pelo que foi a mais longa carreira de um cineasta, em actividade entre os 21 e os 106 anos de idade, desde o cinema mudo à tecnologia digital. Dirigiu um total de 32 filmes de longa-metragem, sendo que numerosas das suas curtas metragens constituem também obras significativas.

António Roma Torres, em Espelhos Mágicos (título tomado, no plural, de um filme do próprio cineasta), ensaia uma abordagem de toda a sua obra, segundo linhas determinantes, numa fase de desenvolvimento e afirmação, dando atenção a cada um dos pilares de uma obra cinematográfica, como Oliveira considerou, sucessivamente a imagem, a palavra, a música e o som, para considerar o essencial do seu cinema nos filmes rodados em volta dos 90 anos de idade (Viagem ao Princípio do Mundo, Inquietude e A Carta), e não menosprezando as variações da parte final da sua filmografia, entre o cinema lusíada de inspiração camoniana e pessoana, a interpelação do texto como objecto cinematográfico e as memórias e confissões que o seu pudor permitiu que fosse revelando, onde os planos fixos finais de John Malkovich em Um Filme Falado e de Michael Lonsdale em O Gebo e a Sombra como que balizam a última década em volta dos seus cem anos. ao mesmo tempo tenta clarificar o cinema de Manoel de Oliveira como uma forma de pensamento, desenvolvida com rigor e imaginação, numa verdadeira filmosofia, como «via radicalmente nova de compreender o cinema» proposta por Frampton (2006).

Ano de edição: 2023

Páginas: 400

Coleção: Imagem e Som

Dimensões: 14,7 x 20,9 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-1965-2

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António Roma Torres

António Roma Torres, depois de uma carreira como médico psiquiatra no Centro Hospitalar São João, onde foi director do Serviço de Psiquiatria entre 2007 e 2017, e crítico de cinema em órgãos de imprensa como Jornal de Notícias (1975-2001) e Público/Ípsilon (2019-2023), ou no semanário Voz Portucalense e na revista de cinema A Grande Ilusão, tem vindo a publicar diálogos dramáticos que abordam realidades políticas como o início das navegações portuguesas ou a intervenção do corpo expedicionário na I Guerra Mundial (Novo Céu) e a república romana (César e Cícero), a problemática das instituições psiquiátricas e de apoio social (Escura Primavera, A Paixão de José Ajudado) e do desenvolvimento histórico das psicoterapias (Tudo Espantalhos, O Rei da Áustria), além de uma incursão também no teatro infantil (Os Dois Sarafanos). O Último Cigarro constitui mais uma contribuição numa estética da recepção de vultos maiores da história numa procura psicodramática do acto de pensar, elaborada também na produção ensaística em Tudo o que Sempre Quis Saber Sobre Psicodrama Mas Nunca Ousou Perguntar a Woody Allen e Espelhos Mágicos – A Filmosofia em Manoel de Oliveira.

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