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Fernando Távora em Guimarães

Fernando Távora em Guimarães

Eduardo Fernandes e João Cabeleira (coord.)

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Fernando Távora nasceu em 25 de agosto de 1923.
Se ainda estivesse entre nós, teria completado 100 anos em 2023. A propósito da celebração deste centenário, a Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitetos propôs à Fundação Marques da Silva e às Universidades do Minho, Porto e Coimbra, o planeamento de um vasto programa de eventos. Este livro faz parte deste programa, intitulado Távora 100, integrando um conjunto alargado de iniciativas, promovidas entre agosto de 2023 e setembro de 2024.
(...)
A ideia de publicar um livro sobre a obra de Fernando Távora em Guimarães surgiu, neste contexto, como uma inevitabilidade, dada a sua profunda ligação pessoal com a cidade. Esta relação, que se iniciou na sua infância, prolongou-se ao longo de toda a sua vida adulta e manifestou-se de forma substantiva na sua atividade profissional, com catorze obras realizadas e sete projetos não construídos.

Este livro procura retratar esta ligação profissional; foi adotado como princípio editorial salientar a sua obra construída, dedicando-lhe onze textos autónomos (porque os quatro projetos de requalificação das praças do centro histórico foram agrupados num único capítulo); os projetos não realizados são mencionados apenas nesta introdução.
(...)
Esperamos que os textos aqui reunidos, para além de oferecerem mais um significativo contributo para manter viva a memória do seu autor, possam constituir um incentivo para outros estudos sobre a obra de um arquiteto cuja importância não se esgota no contexto nacional (como se tem tornado cada vez mais evidente nestes últimos anos).

Pretendemos ainda que esta publicação seja também um convite à revisita e ao usufruto destas obras, a voltar a olhar, refletir e continuar a habitar os seus espaços; porque, afinal, como o próprio Távora referia, o que é mais importante na arquitetura é a sua relação com a vida.

(Da Introdução)

Autores:
Alexandre Alves Costa, Ana Berkeley Cotter, Ana Jordão, Carlos Machado, David Ordóñez-Castañón, João Rapagão, José António Bandeirinha, Miguel Frazão, Nuno Correia, Paulo Tormenta Pinto, Teresa Cunha Ferreira.

Ano de edição: 2025

Páginas: 128

Coleção: Arquitetura

Nº de coleção: 11

Dimensões: 21 x 27 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-2097-9

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Eduardo Fernandes

Professor Auxiliar do Mestrado Integrado em Arquitetura da Universidade do Minho, onde leciona desde 2001 como responsável por várias Unidades Curriculares das áreas da Teoria, da História e do Projeto.
Investigador integrado do Grupo 'SpaceR' do Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT) da UM, desde a sua criação em 2013.
Licenciado em Arquitetura pela FAUP em 1992; Mestre em Planeamento do Ambiente Urbano pelas FAUP e FEUP em 1998; Doutorado em Cultura Arquitetónica pela EAUM em 2011, com a tese 'A Escolha do Porto, contributos para a actualização de uma ideia de Escola'.
Autor de diversos textos publicados (que, na sua maioria, se encontram disponíveis no repositorium da UM), dos quais se destacam os livros Guia de Arquitectura de Guimarães (Argumentum, 2012), Representações de Poder do Estado em Portugal e no Império (editado com Fátima Ferreira, Circo de ideias, 2019), A Escrita do Porto: Antecedentes (Afrontamento, 2021) e A Escrita do Porto: Construção de uma identidade (Afrontamento, 2023).

João Cabeleira

Docente na Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho, desde 2006, tem coordenado UC de representação gráfica, património e história. Licenciado em Arquitetura, 2002, e mestre em Metodologias de Intervenção no Património Arquitetónico, 2006, pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, obtém o grau de Doutor em Cultura Arquitetónica, 2015, pela Universidade do Minho, com a tese 'Arquitecturas imaginárias: espaço real e ilusório no barroco português'.
A sua investigação parte da geometria enquanto domínio para pensar e fazer arquitetura, mais particularmente nas suas interações com os conteúdos da matemática, perspetiva e ótica presentes na tratadística arquitetónica.
Mais recentemente, debruça-se sobre a iconografia da paisagem abordando ferramentas de representação e visualização do ambiente construído que, além das qualidades intrínsecas do desenho, ampliam leituras estratigráficas do quadro espacial humano.

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