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Wiriyamu

Wiriyamu

Adrian Hastings

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Publicado pelas Edições Afrontamento logo a seguir ao 25 de abril de 1974, rapidamente esgotado, publica-se agora em 2.ª edição com prefácio contextualizador por Pedro Aires Oliveira, poucos meses antes de se cumprirem 50 anos dessa data emancipadora.
Os massacres ocorridos na zona de Wiriyamu em Moçambique no final de 1972 constituem sem dúvida um dos episódios mais negros e mais infames de toda a história do colonialismo português em África. A sua denúncia por Adrian Hastings no The Times de Londres em julho de 1973, poucos dias antes da visita de Marcelo Caetano a Londres por ocasião da comemoração do 6.º centenário do primeiro tratado luso-britânico, abalaria profundamente a reputação internacional de Portugal e abriria uma nova brecha num regime que dava já claros sinais de desmoronamento.
Em janeiro de 1974, Adrian Hastings publicaria Wiriyamu, livro em que, para além dos massacres, desvendava os bastidores da campanha mediática que envolvera a sua divulgação e examinava aspectos relacionados com as guerras africanas de Portugal e a situação da Igreja em Moçambique, mas se destinava também a não permitir que o assunto morresse na consciência da comunidade internacional.
E este livro, bem como outras intervenções do autor, permanecerão sem dúvida como um poderoso testemunho inspirador de um ativismo orientado para a busca da verdade, da decência e da justiça.

Ano de edição: 2023 (2ª ed.), 1974 (1ª ed.)

Páginas: 168

Coleção: Textos

Nº de coleção: 193

Dimensões: 16,2 x 24,1 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-2013-9

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Adrian Hastings

Adrian Hastings (1929 -2001) nasceu na Malásia, mas de tenra idade foi para Inglaterra onde estudou e encontrou a sua vocação missionária. Posteriormente estudou Teologia em Roma onde foi ordenado (1955) e onde se doutorou (1958). Em 1959 assumiu funções pastorais e de ensino no Uganda e foi encarregue de interpretar os documentos do Concílio Vaticano II para sacerdotes em África, posteriormente publicados. Em 1973, Hastings trouxe à atenção mundial os massacres perpetrados pelo exército português durante a Guerra da Independência de Moçambique. De 1982 a 1985 foi professor de Estudos Religiosos na Universidade do Zimbábue. De 1985 até à sua aposentadoria em 1996, foi professor de Teologia na Universidade de Leeds e esteve envolvido no Centro de Estudos Africanos da Universidade de Leeds. De 1985 a 2000 editou o Journal of Religion in Africa. Mais tarde, Hastings foi activo na sensibilização para as atrocidades que acompanharam a dissolução da Jugoslávia e a reafirmação do controlo sérvio sobre o Kosovo. Foi membro fundador da Aliança para a Defesa da Bósnia-Herzegovina.

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