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Wiriyamu

Wiriyamu

Adrian Hastings

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No dia 10 de Julho de 1973 publiquei no Times de Londres, para que o mundo dele tivesse conhecimento, o terrível relatório do massacre de Wiriyamu, em Moçambique, praticado por unidades do exército português, em 16 de Dezembro de 1972. Este livro foi escrito em Outubro com a finalidade de fornecer um relato mais circunstanciado daquele massacre e seus motivos do que seria possível em apenas alguns artigos de jornal e, além disso, fazer um desafio aberto ao governo de Marcelo Caetano. Foi publicado em Londres em Janeiro de 1974 e, desde então, tem vindo a ser publicado em muitos outros países. Em Abril, aquele governo caíu, mas com ele não foi destruída a sua herança em África. A mensagem deste livro não perdeu a oportunidade. É por isso que o publicamos agora em português, na íntegra, com excepção deste novo prefácio e de dois apêndices adicionais— um sobre os acontecimentos de Inhaminga, relatados por um grupo de missionários holandeses e outro, uma carta da diocese de Nampula.

(Em Prefácio à Edição Portuguesa)

2ª edição publicada em 2023 na coleção Textos.

Ano de edição: 1974

Páginas: 152

Coleção: Libertação dos Povos das Colónias

Nº de coleção: 5

Dimensões: 15,6 x 23,2 cm

Encadernação: Brochado

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Adrian Hastings

Adrian Hastings (1929 -2001) nasceu na Malásia, mas de tenra idade foi para Inglaterra onde estudou e encontrou a sua vocação missionária. Posteriormente estudou Teologia em Roma onde foi ordenado (1955) e onde se doutorou (1958). Em 1959 assumiu funções pastorais e de ensino no Uganda e foi encarregue de interpretar os documentos do Concílio Vaticano II para sacerdotes em África, posteriormente publicados. Em 1973, Hastings trouxe à atenção mundial os massacres perpetrados pelo exército português durante a Guerra da Independência de Moçambique. De 1982 a 1985 foi professor de Estudos Religiosos na Universidade do Zimbábue. De 1985 até à sua aposentadoria em 1996, foi professor de Teologia na Universidade de Leeds e esteve envolvido no Centro de Estudos Africanos da Universidade de Leeds. De 1985 a 2000 editou o Journal of Religion in Africa. Mais tarde, Hastings foi activo na sensibilização para as atrocidades que acompanharam a dissolução da Jugoslávia e a reafirmação do controlo sérvio sobre o Kosovo. Foi membro fundador da Aliança para a Defesa da Bósnia-Herzegovina.