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Órgãos Epistolares

Órgãos Epistolares

Eduarda Chiote

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Reflectindo talvez a sua formação filosófica, Órgãos Epistolares, tomando como metáfora uma mulher que morre cancerosa, pretende não apenas interrogar o acto criativo, mas, e sobretudo, deixar um depoimento desapiedado sobre e de que modo a criatividade poética se modifica a partir da terceira ou quarta idades: acompanhando o processo biológico degenerativo do corpo da escrita com um registo lúcido e cru que, prescindindo de qualquer artifício em favor de uma irónica e ingénua e mesmo pontualmente lírica (apesar de céptica) reflexividade, aposta na luz sombria emanada do declínio da carne.

Ano de edição: 2011

Páginas: 104

Coleção: Poesia

Dimensões: 12,6 x 24 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-1121-2

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Eduarda Chiote

De formação filosófica, Eduarda Chiote trabalhou em áreas diversificadas: psicologia industrial, cinema, literatura. Gosta de ideias claras, belas e desafiantes e encara a escrita como um vício. Estreou-se nesta em 75 com «Esquemas» (poesia), a que se seguiram "Estilhaços" (fragmento poético incluído na «Nova Poesia Portuguesa I») e «Travelling» (em parceria com Helga Moreira). A partir de «A Décima Terceira Ilha» (ficção) - "um texto inteligente porque nele a vida pouco colhe de sonho. A sua violência encontra-se na subjacente aspiração ao real verdadeiro a esse mito «As crianças não escolhem, dizem tudo»" (Ana Hatherly, Colóquio) -, opta pela poesia e publica mais seis livros: «Altas Voam Pombas», «A Preços de Ocasião», «Branca Morte», «A Celebração do Pó», «Não me Morras» e «O Meu Lugar à Mesa» (Prémio Teixeira de Pascoaes). Regressa à ficção com «Não É Preciso Gritar» com a mesma violência onde "se precipita o amor e o desencontro". No prelo, a ser publicado ainda em 2008, está «Poesia Completa», incluindo um livro inédito, "Mater".

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