Do Coura se fez luz
Do Coura se fez luz
Hidroeletricidade, iluminação pública e política no Alto Minho (1906-1960)
Paulo Torres Bento
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Uma investigação histórica sobre a eletrificação do Alto Minho, da autoria de Paulo Torres Bento, foi um dos projetos selecionados pela Fundação EDP no âmbito da segunda edição do programa mecenático Livros com Energia.
No dia 2 de fevereiro de 1912 foi inaugurada a iluminação pública elétrica da vila de Caminha, a primeira localidade do Alto Minho, e uma das primeiras no país, a beneficiar das vantagens da hidroeletricidade. Deveu-o às generosas águas do rio Coura e ao engenho da Hidroelétrica do Coura, uma empresa familiar fundada por caminhenses que, nos anos seguintes, a partir da Central de Covas, levou a luz do progresso a Viana do Castelo (1915), Vila Nova de Cerveira (1920), Ponte de Lima (1923) e Paredes de Coura (1937). Um empreendimento arrojado e pioneiro que assumiu a bandeira da hidroeletricidade e fez a guerra contra os outros sistemas de iluminação pública existentes na região, como o petróleo, o gás de carvão e o acetileno. Nascida em tempos monárquicos, a Hidroelétrica do Coura foi uma verdadeira empresa da República, com uma vida atribulada e influenciada pela vertigem dos sucessos políticos, tanto à escala regional como nacional e mundial, como aconteceu durante a Grande Guerra. Numa época de liberalismo económico, soube aproveitar os ventos partidários favoráveis para se impor no Alto Minho mas, ao contrário de outros mais poderosos, serviu a região com a energia nela produzida. No advento do Estado Novo, aguentou o primeiro embate da regulação do setor elétrico nacional mas depois não foi capaz de suster a investida do condicionamento industrial imposto por Salazar.
No dia 2 de fevereiro de 1912 foi inaugurada a iluminação pública elétrica da vila de Caminha, a primeira localidade do Alto Minho, e uma das primeiras no país, a beneficiar das vantagens da hidroeletricidade. Deveu-o às generosas águas do rio Coura e ao engenho da Hidroelétrica do Coura, uma empresa familiar fundada por caminhenses que, nos anos seguintes, a partir da Central de Covas, levou a luz do progresso a Viana do Castelo (1915), Vila Nova de Cerveira (1920), Ponte de Lima (1923) e Paredes de Coura (1937). Um empreendimento arrojado e pioneiro que assumiu a bandeira da hidroeletricidade e fez a guerra contra os outros sistemas de iluminação pública existentes na região, como o petróleo, o gás de carvão e o acetileno. Nascida em tempos monárquicos, a Hidroelétrica do Coura foi uma verdadeira empresa da República, com uma vida atribulada e influenciada pela vertigem dos sucessos políticos, tanto à escala regional como nacional e mundial, como aconteceu durante a Grande Guerra. Numa época de liberalismo económico, soube aproveitar os ventos partidários favoráveis para se impor no Alto Minho mas, ao contrário de outros mais poderosos, serviu a região com a energia nela produzida. No advento do Estado Novo, aguentou o primeiro embate da regulação do setor elétrico nacional mas depois não foi capaz de suster a investida do condicionamento industrial imposto por Salazar.
Ano de edição: 2012
Páginas: 192
Coleção: Textos
Dimensões: 17,4 x 23,7 cm
Encadernação: Brochado
ISBN: 978-972-36-1222-6
Ver detalhes completosPaulo Torres Bento
Paulo Nuno Torres Bento (1962, Tondela). Licenciado em História pela Universidade do Porto e Mestre em Educação pela Universidade do Minho, é professor de História e bibliotecário na Escola Básica e Secundária de Caminha. Tem-se dedicado à investigação sobre a História do concelho de Caminha e do Alto Minho, tendo publicado diversas obras sobre o tema, a saber, José Porto (1883-1965). Desvendando o arquitecto de Vilar de Mouros (2003), Ruas de Caminha. Toponímia e História da Vila da Foz do Minho (2009), Da Monarquia à República no concelho de Caminha. Crónica política (1906-1913) (2010), Do Coura se fez Luz. Hidroeletricidade, iluminação pública e política no Alto Minho (1906-1960) (2012), História Nossa. Crónicas de tempos passados por terras de Caminha e Âncora (2015), República em Tumulto. O concelho de Caminha nos anos da Grande Guerra, de Sidónio à Monarquia do Norte e da Pneumónica (1914-1919) (2019) e A Maçonaria ao Val. de Âncora e a Loja Vedeta do Norte (1903-1929) (2021).
No âmbito do Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense, é coautor de Ferreiros e Serralheiros de Vilar de Mouros (2008), Dos caiadores aos estucadores e maquetistas vilarmourenses (2009), Álbum de Memórias do Centro de Instrução e Recreio Vilarmourense (2011); Minas e mineiros em Vilar de Mouros no século XX. Exploração de estanho e volfrâmio nas concessões da Fonte Nova e Castelhão (2013) e A Fábrica de Louça de Vilar de Mouros (2015).
Organizou, prefaciou e anotou as monografias BAPTISTA, Júlio. O Estado Novo e outros sonetos políticos satíricos (2008); RENDA, Manuel; SOUTO, Plácido; ROCHA, Alice Fontes. Serões Vilarmourenses. Vidas, usos e costumes de um mundo que se perdeu (2022).
Noutros contextos, é ainda autor de Flausino Torres (1906-1974). Documentos e Fragmentos Biográficos de um Intelectual Antifascista (2006); coautor de Desenvolvimento Pessoal e Social e Social e Democracia na escola (1993); organizou, prefaciou e anotou as monografias TORRES, Flausino. Diário da Batalha de Praga. Socialismo e Humanismo (2008); TORRES, Flausino Correia. A Vida do Capitão Torres. Da infância no Caramulo às expedições em África (1909/1916) e à Administração do concelho de Tondela (1919) (2020).
No âmbito do Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense, é coautor de Ferreiros e Serralheiros de Vilar de Mouros (2008), Dos caiadores aos estucadores e maquetistas vilarmourenses (2009), Álbum de Memórias do Centro de Instrução e Recreio Vilarmourense (2011); Minas e mineiros em Vilar de Mouros no século XX. Exploração de estanho e volfrâmio nas concessões da Fonte Nova e Castelhão (2013) e A Fábrica de Louça de Vilar de Mouros (2015).
Organizou, prefaciou e anotou as monografias BAPTISTA, Júlio. O Estado Novo e outros sonetos políticos satíricos (2008); RENDA, Manuel; SOUTO, Plácido; ROCHA, Alice Fontes. Serões Vilarmourenses. Vidas, usos e costumes de um mundo que se perdeu (2022).
Noutros contextos, é ainda autor de Flausino Torres (1906-1974). Documentos e Fragmentos Biográficos de um Intelectual Antifascista (2006); coautor de Desenvolvimento Pessoal e Social e Social e Democracia na escola (1993); organizou, prefaciou e anotou as monografias TORRES, Flausino. Diário da Batalha de Praga. Socialismo e Humanismo (2008); TORRES, Flausino Correia. A Vida do Capitão Torres. Da infância no Caramulo às expedições em África (1909/1916) e à Administração do concelho de Tondela (1919) (2020).
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