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Um Dia na Eternidade

Um Dia na Eternidade

Poesia 1975 -2018

Amadeu Baptista (textos) e Jorge Velhote (fotografia)

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A memória é o escriba da alma - deixou escrito Aristóteles, ou alguém por ele, escutando.
Em Um Dia na Eternidade, extenso poema de mais de dois mil versos, cruzam-se várias linhas temporais, numa revisitação frenética e poética que deambula pelos meus territórios interiores, o Porto, Gaia, a infância, a memória, os inúmeros episódios que marcam a viagem que a vida me trouxe e que aceito viver com o deslumbramento de quem testemunha e descobre como um feixe de rumos acrescenta vida ao que se vive e ao que se escreve, vivendo.
A acção do poema decorre num curto período de vinte e quatro horas, mas o que ela abrange é da ordem do eterno, do que connosco fica para sempre, não só como porção do vivido mas também como herança que se lega aos que hão-de vir - uma tentativa constante de universalizar a experiência do poema procurando que a cada leitor corresponda um singular reconhecimento do que lhe é dado a ler e a usufruir. Um Dia na Eternidade culmina um percurso poético que em breve atinge 40 anos de actividade.
O livro completa-se com fotografias de Jorge Velhote, também elas atentas ao que de precário a nossa inquietude reúne e assimila.

Ano de edição: 2021

Páginas: 120

Coleção: Poesia

Dimensões: 16,3 x 23,6 cm

Encadernação: Cartonado

ISBN: 978-972-36-1865-5

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Amadeu Baptista

Nasceu no Porto, a 6 de Maio de 1953. Publicou o seu primeiro livro, As Passagens Secretas, em 1982. Dos mais de quarenta livros de poesia publicados entretanto, destaca: Poemas de Caravaggio, Prémio Nacional de Poesia Natércia Freire, 2007 e Prémio Literário João Lúcio, 2008; Açougue, Prémio Espiral Maior, Espanha, 2008, e Um Pouco Acima da Miséria, Prémio de Poesia Cidade de Ourense, Espanha, 2013. O seu mais recente livro publicado, As Sombras Nítidas, de 2025, foi galardoado com o Prémio Internacional de Poesia António Salvado Cidade de Castelo Branco. Em 2023 publicou uma larga Antologia que comemora os seus 40 anos de actividade literária, Danos Patrimoniais, recentemente galardoado com o Grande Prémio de Poesia Gil Vicente APE/CM Guimarães, 2025. Alguns dos seus livros infanto-juvenis foram incluídos no Plano Nacional de Leitura. Colaboração dispersa em jornais, revistas, livros colectivos e antologias nos seguintes países: Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, E.U.A., Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Luxemburgo, México, Portugal, Roménia e Uruguai. Alguns dos seus poemas foram traduzidos para alemão, castelhano, catalão, croata, francês, grego, hebraico, inglês, italiano, mandarim, mirandês e romeno. É tradutor de poetas espanhóis, gregos e escandinavos – destes últimos, publicou cinco antologias, Pelos Nossos Corações Passa a Linha de Fogo – Antologia de Poesia Islandesa, 2020; O Destino da Árvore é Transformar-se em Papel – Antologia de Poesia Sueca, 2021; O Mundo Adormecido Espera Impaciente – Antologia de Poesia Finlandesa, 2021; Os Teus Lábios A Tua Língua – Antologia de Poesia Dinamarquesa, 2022 e Nenhuma Vertigem Nos Afecta – Antologia de Poesia Norueguesa, 2022. Em distribuição encontra-se um livro de versões de poemas de Yannis Ritsos, Compreendo que sou Mudo e que me Ouvem. Como fotógrafo integrou, nos anos 80 do século passado, inúmeras exposições colectivas de fotografia e está representado no Anuário Português de Fotografia de 1985.

Jorge Velhote

Nasceu no Porto, a 2 de Maio de 1954. Publicou, desde 1976, poesia e textos em antologias, revistas, jornais, álbuns, catálogos de pintura e fotografia, em Argentina, Brasil, Cabo Verde, Colômbia, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grã-Bretanha, Holanda, Itália, México, Portugal, Turquia, Uruguai. Livros de poesia publicados: Atrito de Gotas (em colaboração); Os Sinais Próximos da Certeza; Hermeneutical Studies; Os Mapas Sem Fronteiras Sufocam os Lugares; Máquina de Relâmpagos; Pele; Narrativa da Foz do Douro; Luz Plural (em coautoria); O Invisível Interminável; Âmago; Cadáver Esquisito (em coautoria); Coisas Mínimas & Outras Coisas (fotografia). Participou em várias exposições colectivas e três individuais como fotógrafo.

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