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Sobre a Beleza

Sobre a Beleza

Amadeu Baptista (texto) e Alfredo Cunha (fotografia)

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Este longo poema foi inicialmente esboçado pelo autor aquando do seu internamento, em Janeiro de 2022, no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia-Espinho, na sequência de um AVC. Testemunho do vivido e do lembrado, o que se dá a ler e desoculta nestes versos é a capacidade de resistência e de espanto que numa situação limite foi, ainda assim, possível encontrar em quem preserva todas as suas interrogações sobre as múltiplas encruzilhadas do destino, bem como a sua capacidade de sonho e de alvoroço, pese embora as contingências com que foi confrontado na permanente surpresa de estar vivo. O poema vai acompanhado de umas quantas fotografias de Alfredo Cunha que, mais do que ilustrarem a sequência poemática, harmonizam o que, sendo finito, afinal perdura em cada um de nós, como busca, interpelação e desassombro perante o mistério que a nossa inocência erige e estabelece.

Ano de edição: 2024

Páginas: 96

Coleção: Poesia

Nº de coleção: 100

Dimensões: 16 x 23 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-2064-1

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Amadeu Baptista

Nasceu no Porto, a 6 de Maio de 1953. Publicou o seu primeiro livro, As Passagens Secretas, em 1982. Dos mais de quarenta livros de poesia publicados entretanto, destaca: Poemas de Caravaggio, Prémio Nacional de Poesia Natércia Freire, 2007 e Prémio Literário João Lúcio, 2008; Açougue, Prémio Espiral Maior, Espanha, 2008, e Um Pouco Acima da Miséria, Prémio de Poesia Cidade de Ourense, Espanha, 2013. O seu mais recente livro publicado, As Sombras Nítidas, de 2025, foi galardoado com o Prémio Internacional de Poesia António Salvado Cidade de Castelo Branco. Em 2023 publicou uma larga Antologia que comemora os seus 40 anos de actividade literária, Danos Patrimoniais, recentemente galardoado com o Grande Prémio de Poesia Gil Vicente APE/CM Guimarães, 2025. Alguns dos seus livros infanto-juvenis foram incluídos no Plano Nacional de Leitura. Colaboração dispersa em jornais, revistas, livros colectivos e antologias nos seguintes países: Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, E.U.A., Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Luxemburgo, México, Portugal, Roménia e Uruguai. Alguns dos seus poemas foram traduzidos para alemão, castelhano, catalão, croata, francês, grego, hebraico, inglês, italiano, mandarim, mirandês e romeno. É tradutor de poetas espanhóis, gregos e escandinavos – destes últimos, publicou cinco antologias, Pelos Nossos Corações Passa a Linha de Fogo – Antologia de Poesia Islandesa, 2020; O Destino da Árvore é Transformar-se em Papel – Antologia de Poesia Sueca, 2021; O Mundo Adormecido Espera Impaciente – Antologia de Poesia Finlandesa, 2021; Os Teus Lábios A Tua Língua – Antologia de Poesia Dinamarquesa, 2022 e Nenhuma Vertigem Nos Afecta – Antologia de Poesia Norueguesa, 2022. Em distribuição encontra-se um livro de versões de poemas de Yannis Ritsos, Compreendo que sou Mudo e que me Ouvem. Como fotógrafo integrou, nos anos 80 do século passado, inúmeras exposições colectivas de fotografia e está representado no Anuário Português de Fotografia de 1985.

Alfredo Cunha

Alfredo Cunha nasceu em 1953, em Celorico da Beira. Em 1970, iniciou a carreira profissional em fotografia publicitária e comercial; no ano seguinte, estreou-se como fotojornalista no jornal Notícias da Amadora. Colaborou com os jornais O Século e O Século Ilustrado, com a revista Vida Mundial, com a Agência Noticiosa Portuguesa – ANOP e com as agências Notícias de Portugal e Lusa. Foi fotógrafo oficial dos presidentes da República Ramalho Eanes e Mário Soares, e recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.

No jornal Público, foi editor fotográfico entre 1989 e 1997, e integrou o grupo Edipresse como fotógrafo e editor. Em 2000, começou a trabalhar na revista semanal Focus. Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa televisivo Por Outro Lado, da RTP2. Entre 2003 e 2009, foi fotógrafo e editor do Jornal de Notícias. De 2010 a 2012, foi director fotográfico da Agência Global Imagens. Actualmente, trabalha como freelancer e desenvolve vários projectos editoriais.

Do seu percurso, destacam-se as séries de fotografias dedicadas ao 25 de Abril de 1974, à descolonização portuguesa em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Cabo Verde, ao PREC (Processo Revolucionário em Curso, 1974-1975), à queda de Nicolae Ceausescu, na Roménia (1989), e à Guerra do Iraque (2003).

Publicou diversos livros de fotografia, entre os quais: Raízes da Nossa Força (1972), Vidas Alheias (1975), Disparos (1976), Naquele Tempo (1995), O Melhor Café (1996), Porto de Mar (1998), 77 Fotografias e Um Retrato (1999), Cidade das Pontes (2001), Cuidado com as Crianças (2003), Cortina dos Dias (2012), O Grande Incêndio do Chiado (2013), Os Rapazes dos Tanques (2014), Toda a Esperança do Mundo (2015), Felicidade (2016), Fátima, enquanto Houver Portugueses (2017), Mário Soares (2017), Retratos 1970-2018 (2018), O Tempo das Mulheres (2019), A Cidade Que não Existia (2020), Leica Years (2020), A Benção dos Animais (2021), Dedicatória (2021), Museus de Famalicão (2022), Rua do Anjo (2022), Porto, Cidade das Pontes (2023) e 25 de Abril de 1974, Quinta-feira (2024).

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