O Último Olhar de Manú Miranda
O Último Olhar de Manú Miranda
Orlando da Costa
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Com este romance, Orlando da Costa regressa ao mundo das suas origens, recriado numa narrativa admirável de escrita e sensibilidade. Uma obra de ficção pausada e envolvente, em que lugar e tempo, personagens e destinos assumem, entre o real e o imaginário, uma relação de cumplicidade, tecida de ancestralidade e idiossincrasias.
Ao longo de um percurso de ritual genealógico e de reconhecimento das raízes de uma identidade nativa, moldada em tradições, crenças e transgressões, superstições, sentimentos e sensualidade, o autor revela, nas páginas desta notável obra romanesca, uma original dimensão de vivência das últimas décadas do período colonial português em Goa, dando-nos mais um testemunho singular da sua grande qualidade literária.
Ao longo de um percurso de ritual genealógico e de reconhecimento das raízes de uma identidade nativa, moldada em tradições, crenças e transgressões, superstições, sentimentos e sensualidade, o autor revela, nas páginas desta notável obra romanesca, uma original dimensão de vivência das últimas décadas do período colonial português em Goa, dando-nos mais um testemunho singular da sua grande qualidade literária.
Ano de edição: 2013
Páginas: 372
Coleção: Teodolito Ficção
Dimensões: 16,2 x 23,3 cm
Encadernação: Brochado
ISBN: 978-989-8580-17-7
Ver detalhes completosOrlando da Costa
Poeta, ficcionista e autor dramático português nascido em 1929, em Lourenço Marques (hoje Maputo), em Moçambique, e falecido a 27 de janeiro de 2006, em Lisboa, tendo vivido a infância e a adolescência na antiga Índia Portuguesa. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa e exerceu a profissão de técnico de publicidade. Iniciou a sua carreira literária com a publicação de obras de poesia situadas no contexto de uma segunda geração neo-realista, afirmada nos anos 50, sendo os seus primeiros três livros de poesia, A Estrada e a Voz (1951), Os Olhos sem Fronteira (1953) e Sete Odes do Canto Comum (1955), todos editados pela coleção "Cancioneiro Geral". Nessas coletâneas, dá continuidade a uma poesia empenhada, de exortação fraterna e de esperança, evocando os "homens que a estrada juntou" e "que a estrada batizou" (Batismo), caminhando para um "horizonte (que) será de espigas" ("Vertente"). Afirmou-se, na década seguinte, no domínio da ficção com O Signo da Ira (1961) e Podem Chamar-me Eurídice (1964), romances de intenção social que seriam proibidos pela censura, sendo, ao primeiro romance, só levantada a sua proibição após ter recebido o Prémio Ricardo Malheiros, em 1962. As mesmas dificuldades seriam levantadas a Podem Chamar-me Eurídice, apenas amplamente difundido em 1974.
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