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Memória, Cidade e Literatura

Memória, Cidade e Literatura

Margarida Calafate Ribeiro e Francisco Noa (orgs.)

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Todas as cidades têm a sua história. Também assim Luanda e Maputo. Luanda situada na costa atlântica, de influência arquitetónica e urbanística luso-brasileira; Maputo, situada à beira Índico, goza de outras influências que combinam África, Portugal e Ásia.
O mundo destas cidades é particularmente misturado: nelas entrelaçam-se pluralidades e diversidades que envolvem seres, imaginários, objetos, temporalidades e espacialidades.
O arcaico convive com o moderno, o progresso com o atraso e todas as épocas expressam e reclamam atenção histórica - a era pré-colonial, a ocupação costeira, o colonialismo moderno, a independência, o pós-colonialismo, o pós-guerra e a atualidade.

Ano de edição: 2020

Páginas: 228

Coleção: Memoirs - Filhos de Império

Dimensões: 16,1 x 23,4 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-1791-7

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Margarida Calafate Ribeiro

Margarida Calafate Ribeiro, doutorada pelo King’s College, Universidade de Londres, é investigadora coordenadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra; responsável pela Cátedra Eduardo Lourenço, da Universidade de Bolonha (com Roberto Vecchi); Research Fellow da Faculty of Modern and Medieval Languages da Universidade de Oxford; membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

Os seus estudos pioneiros em Portugal sobre as heranças da Guerra Colonial foram amplificados nos projetos sobre as heranças coloniais na Europa, MEMOIRS – Filhos de Impérios e Pós-Memórias Europeias (Conselho Europeu de Investigação) e MAPS – Pós-Memórias Europeias: Uma Cartografia Pós-Colonial (FCT), de que resultaram múltiplas publicações, a exposição Europa Oxalá (curadoria de António Pinto Ribeiro, Aimé Mpane e Katia Kameli), um podcast «Em Memória da Memória: testemunhos pós-coloniais» (realização de Inês Nascimento Rodrigues) e uma base de dados de artistas e obras da pós-memória europeia.

De entre as suas numerosas publicações destaque-se Uma História de Regressos: Império, Guerra Colonial e Pós-Colonialismos (2004, 2024),  África no feminino: mulheres portuguesas e Guerra Colonial (2007, 2024); a co-organização de 14 livros com colegas portugueses e estrangeiros, bem como os seus mais recentes livros em co-autoria, Des-cobrir a Europa – filhos de impérios e pós-memórias europeias (com Fátima da Cruz Rodrigues) (2022), e Eduardo Lourenço – Uma geopolítica do pensamento (com Roberto Vecchi) (2023).

Francisco Noa

Francisco Noa é doutorado em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela Universidade Nova de Lisboa. Ensaísta, crítico literário e professor em universidades moçambicanas e no estrangeiro. Investigador associado na Universidade de Coimbra, em Portugal. Foi diretor e investigador do Centro de Estudos Sociais Aquino de Bragança (CESAB), em Maputo. É, desde 2015, reitor da Universidade Lúrio, em Moçambique. Foi Prémio BCI de Literatura de 2015. Tem feito parte de júris nacionais e internacionais, foi membro do júri do Prémio Camões e do Prémio Oceanos. É autor de várias obras ensaísticas, nomeadamente Uns e Outros na Literatura Moçambicana – Ensaios (2016); Perto do Fragmento, a Totalidade. Olhares sobre a literatura e o mundo (2012); A Letra, a Sombra e a Água. Ensaios & Dispersões (2008); Império, Mito e Miopia. Moçambique como invenção literária (2002); A Escrita Infinita (1998); Literatura Moçambicana – Memória e Conflito (1997).

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