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Diário de Link

Diário de Link

Francisco Duarte Mangas

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Numa aldeia comunitária do Gerês - Vilarinho das Furnas - nos anos imediatamente posteriores à Guerra Civil de Espanha (1936-1939), num tempo em que coexistem padres e bruxas, aplica-se a justiça popular aos cônjuges infiéis e faz-se da confissão sagrada um interrogatório obsceno.
A presença na aldeia de um comunista alemão, Link, acusado de incendiar igrejas em Espanha e de ali matar padres e freiras, sobre quem pesa a suspeita de fazer a corte às mulheres da terra, subverte a ordem natural das coisas, dominada pelo clero ultramontano e pelas duras leis dos homens que provêm do princípio do mundo.

Da vasta bibliografia de Francisco Duarte Mangas destaca-se o seu primeiro livro de ficção, Diário de Link, editado originalmente pela Teorema em 1933, distinguido com o prestigiado Prémio Carlos de Oliveira. Em 2001 teve uma primeira reedição e no mesmo ano foi traduzido e editado em Espanha pela Akal Ediciones. Há muito esgotado, Diário de Link, revisto pelo autor, é agora reeditado com a chancela Teodolito, do Grupo Afrontamento.

Ano de edição: 2022

Páginas: 92

Coleção: Teodolito Ficção

Dimensões: 16,1 x 23,4 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-1890-7

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Francisco Duarte Mangas

Francisco Duarte Mangas (Rossas, Vieira do Minho, 1960) estudou História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, foi professor três anos e jornalista durante quase três décadas. Dedica-se hoje à escrita a tempo inteiro e é o atual presidente da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto. Autor prolífico e premiado, tem editados mais de três dezenas de livros, entre obras de ficção, poesia e literatura infantil, além de quase outros tantos textos de que foi coautor ou organizador. Em ficção, Francisco Duarte Mangas estreou-se com Diário de Link (1993) — Prémio Carlos de Oliveira —, a que se seguiram Ladrão de violetas (1995), Geografia do Medo (1997) — Prémio Eixo Atlântico de Narrativa Galega e Portuguesa e Grande Prémio de Literatura itf/dst —, A morte do Dali (2001), O homem do saco de cabedal (2000), O coração transido dos mouros (2002), Os passos por dentro da casa (2002), A rapariga dos lábios azuis (2011) e, com a chancela Teodolito, do Grupo Afrontamento, Jacarandá (2015), Pavese no Café Ceuta (2019) — Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco — e A Cidade das Livrarias Mortas (2020).

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