Derivas. Estética(s) e Arte(s) IV

Procurando pensar o espaço político contemporâneo a partir de diferentes configurações do gesto de criação em situações de violência extrema, a sua investigação decorre do pensamento de filósofos e artistas que contribuíram para uma transfiguração das noções de espaço e tempo históricos.
O que supõe a abertura a formas singulares de pensamento que permitam conceber a relação entre a história, a memória, o arquivo, o esquecimento e o testemunho. Este livro tem origem no Ciclo de Seminários Abertos de Estética, organizado pelo Grupo de Investigação Estética, Política e Arte(Aesthetics, Politics and Art Research Group) do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto.
Constituído no ano de 2007 (Fundação para a Ciência e a Tecnologia. FCT), o Grupo de Investigação Estética, Política e Artes integra investigadores provenientes de diferentes áreas de pensamento, como a Filosofia, os Estudos Culturais e Artísticos e as Artes.

• "Nota introdutória"
  Eugénia Vilela
• "Los argumentos de los escritores para pensar una ética de la lectura e de la escritura"
  Carlos Skliar
• "Modos de fazer / Modos de ver / Modos de pensar (Arte sem superstições)"
  Eduardo Pellejero
• "Neoconcreto e os corpos em Lygia Pape"
  Né Barros
• "Filosofia da música. John Cage – 4’33’’: uma fratura no pensamento estético-musical"
  Isabel Azevedo
• "Gestos pelo espaço – desasfixiar pensamentos, desfigurar lugares em imagens"
  Wenceslao Machado de Oliveira Jr.
• "A fotografia nos limites do discurso e da relação"
  Rossana Fonseca
• "Para uma poética do gesto no tempo. Notas acerca do conceito de memória, a partir das noções de «narrativa histórica» e «cripto- -judaísmo»"
  Pedro Lopes de Almeida
• "Fantasma e sistema"
  Leonel Duarte dos Santos
• "O lugar vazio. Considerações sobre a prática filosófica no contemporâneo"
  Cíntia Gil