Congresso Mundial das Forças de Paz

Quase no final da «nota introdutória» a um livro que teve vida efémera, se é que o deixaram espreitar a luz do dia, escrevia-se :

«Sem pretensões de vir afirmar uma verdade que se impõe considerar para o que nem se invocam argumentos de autoridade, citando quem a propósito destes temas tem justificada citação — diremos que o problema do statu quo não pode deixar de ser considerado quando se reunem Estados de diferentes regimes sociais. Mas a aceitação do statu que não representa uma cristalização ou uma esclerose. O statu quo marca, em política, a passagem do velho ao novo. Na prática, o statu quo marca a passagem da guerra à paz e importa ver a quem serve a paz, quem a deseja, quem luta por ela. Mas, em paz, a política de coexistência pacífica realiza-se — ou realizar-se-á — nas condições de uma dura luta ideológica, expressão de verdadeira luta social, de um confronto entre diferentes teorias, tendências, opiniões».