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Autoficções Virais | Marginália Vagabunda

Autoficções Virais | Marginália Vagabunda

2 volumes em caixa

Henrique Garcia Pereira

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Este texto compõem-se de duas partes interligadas pelo conteúdo: a primeira parte, designada por Autoficções Virais, contém um conjunto de reflexões sobre a atualidade, dispostas em relação com algumas memórias cruzadas em vários tempos e orquestradas em diferentes pautas; na segunda parte, designada por Marginália Vagabunda, encontra-se um conjunto de 'notas de rodapé' referidas no primeiro volume, e que podem também ser lidas como contos curtos desordenados.

Combinando palavras e imagens, este texto é feito de um conjunto de crónicas ficcionadas que dão um reflexo, sobre as minhas vivências múltiplas, dos espectros da pandemia e da guerra que assolaram uma vez mais o mundo globalizado nos primeiros anos da segunda década do século XXI.
Acompanhando a par e passo o processo viral da escrita, surgiram quase por acaso memórias das minhas deambulações vagabundas pela vida e pela literatura, correspondentes a recordações parcialmente inventadas.
As situações e derivas alojadas na interface entre o presente e as minhas memórias polifónicas defrontam subtilmente um hipercapitalismo cada vez mais necrófago, em que um significativo quinhão do lucro da BIG PHARMA obtido durante a pandemia foi transferido para o complexo militar-industrial-comunicacional para fomentar as guerras, presentes e futuras, e alimentar o ‘espetáculo’ total que infesta os nossos tempos.

O volume designado por Marginália Vagabunda é feito a partir de uma série de ‘notas de rodapé’ que são chamadas ao longo do texto correspondente ao volume Autoficções Virais. A leitura do conjunto das ‘notas de rodapé’ — que podem também ser vistas como contos curtos relatando algumas das minhas vagabundagens urbanas trazidas a lume pelas minhas memórias — pode ser feita de acordo com uma ordem opcional estabelecida pelas inclinações do leitor, independente da sequência prescrita nas Autoficções Virais, mas em interação com as memórias que aí surgem.

Ano de edição: 2024

Páginas: 260

Coleção: Teodolito Ficção

Dimensões: 16 x 23 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-989-8580-91-7

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Henrique Garcia Pereira

Henrique Garcia Pereira é babyboomer de múltiplas identidades, apaixonado febril por toda a espécie de printed matter, viajante de infinita curiosidade e professor catedrático jubilado do Técnico, a sua alma mater.

Para além da coordenação de uma dezena de projetos de investigação científica e da publicação de uma centena de artigos divulgados em jornais, revistas e proceedings de congressos, publicou os seguintes livros:

  • Arte Recombinatória (Teorema, 2000)
  • Elogio do Hipertexto na deriva do texto (Difel, 2002, prémio da SPE, 1999, na modalidade «ensaio literário»)
  • A matéria de que são feitos os sonhos (Teorema, 2004)
  • Fragmentos do Mediterrâneo, 3 vol. (Teorema, 2008, 2009)
  • Brasiliana Tangencial, Contensaios do Atlântico (IST PRESS, 2011)
  • A Esquerda Festiva no Técnico dos anos 60 (Caderno Ephemera nº 2, Tinta-da-China, 2019)

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