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A Fita do Tempo da Revolução

A Fita do Tempo da Revolução

A noite que mudou Portugal

Boaventura de Sousa Santos

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“O texto que vos apresento tem um nome estranho, Fita do Tempo. Não é uma metáfora poética sobre o passar do tempo. É o nome militar do registo de operações. Tal como na Marinha há o diário de bordo, no Exército há a fita do tempo. Trata-se do registo das operações que na noite de 24 para 25 de Abril de 1974 derrubaram a ditadura...”
Do prefácio, por Boaventura de Sousa Santos Um documento da maior importância cuja primeira parte é constituída pelo fac-símile dos manuscritos redigidos no Posto de Comando, instalado no Quartel da Pontinha.

Ano de edição: 2004

Páginas: 248

Coleção: Álbuns

Dimensões: 18,6 x 25,8 cm

Encadernação: Brochado

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Boaventura de Sousa Santos

Professor catedrático na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, nascido em 1940, em Coimbra, é Diretor do Centro de Estudos Sociais (C.E.S.) e da sua revista, a Revista Crítica de Ciências Sociais.
Tem-se debruçado sobre as questões da cidadania, dos modos de produção de poder social, da análise da sociedade portuguesa e da globalização. A crise do modelo civilizacional com um todo, ou, para utilizar as suas palavras, do paradigma da modernidade, é analisada por Boaventura de Sousa Santos nas suas várias dimensões: epistemológica (Um Discurso Sobre as Ciências, 1988 ou Introdução a uma Ciência Pós-Moderna, 1989), política e cultural (Pela Mão de Alice. O Social e o Político na Pós-Modernidade, 1994).
Analisando a sociedade portuguesa, posiciona Portugal naquilo a que chama semiperiferia do sistema mundial.
Debruçando-se sobre as ciências, delineou o paradigma emergente, que será não apenas um paradigma científico mas também um paradigma social, já que surge numa sociedade ela própria revolucionada pela ciência (Um Discurso Sobre as Ciências, 1988).
Em 2001 ganhou o prémio o prestigiado prémio de Ciências Humanas e Educação do Brasil, Jabuti 2001, com a sua obra A Crítica da Razão Indolente: Contra o Desperdício da Experiência.
De salientar que Boaventura de Sousa Santos é o autor do primeiro estudo aturado sobre o sistema judicial português.

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