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A Crítica da Razão Indolente

A Crítica da Razão Indolente

Contra o desperdício da experiência

Boaventura de Sousa Santos

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Primeiro volume de um novo ensaio do sociólogo Boaventura de Sousa Santos, director do Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia de Coimbra, onde é professor catedrático, e da "Revista Crítica de Ciências Sociais". É ainda professor visitante em várias universidades espalhadas um pouco por todo o mundo, de Inglaterra aos Estados Unidos, ao Brasil ou à Colômbia. O seu último livro, "Pela Mão de Alice", recebeu o Prémio de Ensaio do Pen Club.
Em "A Crítica da Razão Indolente. Contra o Desperdício da Experiência. Para um Novo Senso Comum: a Ciência, o Direito e a Política na Transição Paradigmática" (é este o título completo do primeiro de uma série de quatro volumes a publicar até 2001), Boaventura Sousa Santos traça os parâmetros da transição paradigmática, ou seja, as normas pelas quais se regem as sociedades modernas do Ocidente (científicas, políticas, económicas, sociais) já estão gastas e há outras que emergem.
Falando sobre o livro (que teve uma primeira versão publicada nos Estados Unidos, mas que BSS agora ampliou para a edição portuguesa) em recente entrevista ao JL, o sociólogo avançava que «neste período de transição de paradigmas vai haver duas grandes lutas: por uma mais democrática distribuição da riqueza mundial e pela aceitação da diferença, ou do que chamo multiculturalismo progressista». Alerta para os perigos de um «sistema que não é assente na economia real mas na especulação financeira», ideia que, como diz, é defendida pelos nada suspeitos economistas de Harvard, para «um fascismo social» que se instala, onde uns, poucos, têm tudo, da internet aos telefones, quando «metade da humanidade nunca fez uma chamada telefónica, nem nunca vai poder fazer».

Ano de edição: 2000 (2ª ed.)

Páginas: 376

Coleção: Biblioteca das Ciências Sociais | Sociologia, Epistemologia

Dimensões: 17 x 23,9 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-0524-2

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Boaventura de Sousa Santos

Professor catedrático na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, nascido em 1940, em Coimbra, é Diretor do Centro de Estudos Sociais (C.E.S.) e da sua revista, a Revista Crítica de Ciências Sociais.
Tem-se debruçado sobre as questões da cidadania, dos modos de produção de poder social, da análise da sociedade portuguesa e da globalização. A crise do modelo civilizacional com um todo, ou, para utilizar as suas palavras, do paradigma da modernidade, é analisada por Boaventura de Sousa Santos nas suas várias dimensões: epistemológica (Um Discurso Sobre as Ciências, 1988 ou Introdução a uma Ciência Pós-Moderna, 1989), política e cultural (Pela Mão de Alice. O Social e o Político na Pós-Modernidade, 1994).
Analisando a sociedade portuguesa, posiciona Portugal naquilo a que chama semiperiferia do sistema mundial.
Debruçando-se sobre as ciências, delineou o paradigma emergente, que será não apenas um paradigma científico mas também um paradigma social, já que surge numa sociedade ela própria revolucionada pela ciência (Um Discurso Sobre as Ciências, 1988).
Em 2001 ganhou o prémio o prestigiado prémio de Ciências Humanas e Educação do Brasil, Jabuti 2001, com a sua obra A Crítica da Razão Indolente: Contra o Desperdício da Experiência.
De salientar que Boaventura de Sousa Santos é o autor do primeiro estudo aturado sobre o sistema judicial português.

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