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Saúde Sexual e Reprodutiva num Portugal Multicultural

Saúde Sexual e Reprodutiva num Portugal Multicultural

Olhares Pluridisciplinares

Violeta Alarcão, Sónia Pintassilgo e Fernando Luís Machado (orgs.)

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A pesquisa sobre as migrações e a saúde sexual e reprodutiva é relativamente recente, especialmente no contexto de um Portugal multicultural no século XXI. Ainda há pouco conhecimento sobre os fatores que influenciam a fecundidade num cenário de diversidade étnica e cultural crescente.

O projeto FEMINA (acrónimo para FErtility, MIgratioN and Acculturation), de que o presente livro dá conta, foi desenhado justamente para avaliar os fatores complexos de ordem individual, social, cultural e económica que determinam as escolhas, as experiências e as expectativas de saúde sexual e reprodutiva (SSR) de mulheres e homens em idade reprodutiva, nascidos em Portugal ou Cabo Verde, e residentes na Área Metropolitana de Lisboa. O acentuado declínio da fecundidade em Portugal, associado a múltiplas mudanças económicas, sociais e culturais ocorridas no país nas últimas décadas, e o contributo da imigração para a natalidade, fazem parte do pano de fundo mais amplo em que o projeto se desenrolou.

Foi em 2017 que a ideia de abordar o paradoxo entre os discursos políticos e técnicos de SSR e as expectativas e práticas de parentalidade em famílias caboverdianas e portuguesas começou a ser amadurecida e preparada para submissão a financiamento junto da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Tratava-se de compreender, por um lado, a evolução dos fatores pessoais e sociais que influenciam a decisão de adiar e/ou diminuir o número de filhos e, por outro lado, as consequências demográficas, sociais e económicas desta evolução da fecundidade em Portugal. As seguintes questões específicas instigaram a nossa curiosidade científica: qual a influência do aumento do nível de escolarização da população, e do prolongamento subjacente dos percursos escolares das mulheres até idades mais tardias, nas expectativas e práticas de parentalidade? Qual o efeito, a este nível, do maior acesso a informação sobre contraceção e da generalização dos métodos contracetivos? Qual o efeito das transformações na intimidade e sexualidade, bem como das transformações na parentalidade e no valor dos/as filhos/as, naquelas expectativas e práticas?

Ano de edição: 2024

Páginas: 364

Coleção: Biblioteca das Ciências Sociais | Sociologia, Epistemologia

Nº de coleção: 118

Dimensões: 16,5 x 23,5 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-2078-8

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Violeta Alarcão

Socióloga. Doutorada em Sociologia pelo ISCTE. Foi investigadora do Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) de 2004 a 2019, onde participou e foi responsável por vários projetos na área da epidemiologia e saúde pública. Continua a colaborar como investigadora da FMUL no Instituto de Saúde Ambiental e é investigadora do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Iscte (CIES-ISCTE). Os seus interesses e abordagens de investigação são múltiplos e interdisciplinares, tendo vindo crescentemente a incluir temas que exploram as intersecções da Saúde, Género e Migração num quadro de justiça social e privilegiando os métodos mistos e a investigação participativa.

Sónia Pintassilgo

Mestre em Demografia e Sociologia da População e doutorada em Sociologia pelo ISCTE. Professora Associada no Departamento de Métodos de Pesquisa Social do ISCTE e Investigadora do CIES-ISCTE. Presidente do Conselho Pedagógico do ISCTE. Membro da Comissão Científica do Departamento de Métodos de Pesquisa Social, da Escola de Sociologia e Políticas Públicas (ESPP). Foi Presidente do Júri do concurso M23 da ESPP e membro da Comissão Científica dos concursos especiais de acesso ao ISCTE (2019-2023). Co-coordenadora do Laboratório de Estudos Sociais sobre o Nascimento – nascer.pt. Os principais interesses de investigação centram-se nas áreas da Demografia, Sociologia da População e Sociologia do Nascimento e da Maternidade.

Fernando Luís Machado

Licenciado (1983), doutorado (2001) e agregado (2022) em Sociologia pelo Iscte, é Professor Catedrático do Departamento de Sociologia e investigador do CIES-Iscte. Foi Vice-Reitor da Investigação (2014-2018). Foi membro do Conselho Geral do ISCTE (2013-2018). Foi Diretor do CIES (2006-2014). Foi Diretor do Doutoramento em Sociologia do ISCTE (2011-2014). Fundou e foi o primeiro Diretor da Editora Mundos Sociais (2010-2014). Tem um extenso registo de investigação e publicação nos domínios das classes sociais e desigualdades; migrações e etnicidade; juventude; sociologia da sociologia; valor económico e cultural da língua portuguesa.

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