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Querida Cidade

Querida Cidade

Antônio Torres

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Há escritores para quem o passado, o presente e o futuro não existem em separado, são uma coisa só. Essa fusão dos tempos faz com que os seus personagens experimentem, simultaneamente, a vida que já viveram - responsável por eles serem como são - e a vida que ainda irão viver, pois a todo o instante quem são hoje influencia, ou até determina, quem serão amanhã. Antônio Torres é um desses escritores.
Querida Cidade acompanha a história de um protagonista que, assim como outros personagens do livro, deixou a pequena cidade onde nasceu - para tentar uma vida melhor, para estudar ou mesmo para fugir de algo. Ao conversar com a mãe sobre o pai, que sumiu sem deixar vestígios muitos anos antes, o filho rememora a sua própria trajetória de êxodo, independência, fracasso e eventual retorno às origens.
Por meio de lembranças, projeções e referências culturais de um Brasil profundo, a narrativa costura o onírico e o quotidiano, amor e melancolia, desalento e aceitação. Querida Cidade é o triunfo de um grande autor na sua melhor forma.

Ano de edição: 2023

Páginas: 316

Coleção: Teodolito Ficção

Dimensões: 16,5 x 23,4 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-989-8580-82-5

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Antônio Torres

Antônio Torres nasceu em 13 de setembro de 1940 em Junco, no interior da Bahia. Estudou em Alagoinhas e Salvador, onde ingressou no Jornal da Bahia. Aos 20 anos mudou-se para São Paulo, onde foi repórter e chefe de reportagem do caderno de desporto do jornal Última Hora. Trocou o jornalismo pela publicidade, trabalhando como redator publicitário em grandes agências brasileiras. Estreou-se na literatura em 1972, com o romance Um cão uivando para a lua. Em 1976, publicou Essa terra, o seu maior sucesso, que já foi traduzido para o francês, espanhol, italiano, alemão, hebraico e holandês. Também é autor de Balada da infância perdida, Os homens de pés redondos, Carta ao bispo, Adeus, velho, O centro das nossas desatenções, O cachorro e o lobo, O circo no Brasil, Meninos, eu conto e Meu querido canibal. Em 1998, foi condeco­rado pelo governo francês com o Chevalier des Arts et des Lettres. Em 1987, recebeu o prémio Romance do Ano do Pen Clube do Brasil por Balada da infância perdida, e em 1997 o prémio hors concours de Romance da União Brasileira de Escritores por O cachorro e o lobo. Em 2000, recebeu o prémio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da sua obra. Meu querido canibal rendeu-lhe o Prémio Zaffari & Bourbon da Jornada Literária de Passo Fundo, em 2001. Em 2016 recebeu o Grande Prémio Cidade do Rio de Janeiro da Academia Carioca de Letras.

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