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Histórias Inacabadas

Histórias Inacabadas

Camilo Castelo Branco, Lídia Jorge, Francisco Duarte Mangas, José Viale Moutinho, Nuno Júdice, Julieta Monginho e Mónica Baldaque

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Por razões várias, Camilo Castelo Branco deixou incompletas seis narrativas de ficção, material este que assim permaneceu durante mais de cem anos. Numa singular homenagem ao autor de Amor de Perdição, outros tantos escritores do nosso tempo aceitaram dar o remate ao que ficara inacabado!

  • Lídia Jorge
    Um Episódio de Alcácer Quibir 
  • Francisco Duarte Mangas 
    Talento e Desgraça
  • José Viale Moutinho 
    Aventuras de um Surdo
  • Nuno Júdice 
    Um Filósofo de Trapeira 
  • Julieta Monginho 
    Como Deus Castiga 
  • Mónica Baldaque
    A Via Sacra

Ano de edição: 2023

Páginas: 224

Coleção: Teodolito Ficção

Dimensões: 16,1 x 23,4 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-989-8580-83-2

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Camilo Castelo Branco

Nasceu em 1825, em Lisboa, e faleceu em 1890, em S. Miguel de Seide (Famalicão). Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia-se nas letras em 1845 e em 1851 publica o seu primeiro romance, Anátema. Em 1860, na sequência de um processo de adultério desencadeado pelo marido de Ana Plácido, com quem mantinha um relacionamento amoroso desde 1856, Camilo e Ana Plácido são presos, acabando absolvidos no ano seguinte por D. Pedro V. Entre 1862 e 1863, Camilo publica onze novelas e romances, atingindo uma notoriedade dificilmente igualável. Tornou-se o primeiro escritor profissional em Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do romantismo em Portugal, autor de obras centrais na história da literatura nacional, como Amor de Perdição, A Queda dum Anjo e Eusébio Macário, Camilo Castelo Branco, cego e impossibilitado de escrever, suicidou-se com um tiro de revólver a 1 de Junho de 1890.

Lídia Jorge

Romancista e contista portuguesa. Nasceu em 1946, no Algarve. Viveu os anos mais conturbados da Guerra Colonial em África. Foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social. É professora do ensino secundário e publica regularmente artigos na imprensa. O tema da mulher e da sua solidão é uma preocupação central da obra de Lídia Jorge, como, por exemplo, em Notícia da Cidade Silvestre (1984) e A Costa dos Murmúrios(1988). O Dia dos Prodigíos (1979), outro romance de relevo, encerra uma grande capacidade inventiva, retratando o marasmo e a desadaptação de uma pequena aldeia algarvia. O Vento Assobiando nas Gruas (2002) é mais um romance da autora e aborda a relação entre uma mulher branca com um homem africano e o seu comportamento perante uma sociedade de contrastes. Este seu livro venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 2003.
Venceu o Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas 2020.

Francisco Duarte Mangas

Francisco Duarte Mangas (Rossas, Vieira do Minho, 1960) estudou História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, foi professor três anos e jornalista durante quase três décadas. Dedica-se hoje à escrita a tempo inteiro e é o atual presidente da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto. Autor prolífico e premiado, tem editados mais de três dezenas de livros, entre obras de ficção, poesia e literatura infantil, além de quase outros tantos textos de que foi coautor ou organizador. Em ficção, Francisco Duarte Mangas estreou-se com Diário de Link (1993) — Prémio Carlos de Oliveira —, a que se seguiram Ladrão de violetas (1995), Geografia do Medo (1997) — Prémio Eixo Atlântico de Narrativa Galega e Portuguesa e Grande Prémio de Literatura itf/dst —, A morte do Dali (2001), O homem do saco de cabedal (2000), O coração transido dos mouros (2002), Os passos por dentro da casa (2002), A rapariga dos lábios azuis (2011) e, com a chancela Teodolito, do Grupo Afrontamento, Jacarandá (2015), Pavese no Café Ceuta (2019) — Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco — e A Cidade das Livrarias Mortas (2020).

José Viale Moutinho

José Viale Moutinho nasceu no Funchal, em 1945. Jornalista e escritor, tem várias obras editadas, algumas delas traduzidas nas mais diversas línguas, como o russo, búlgaro, castelhano, alemão, italiano, catalão, asturiano e galego. Estreou-se em 1968 com a novela Natureza Morta Iluminada. Foi diretor da Associação Portuguesa de Escritores, da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, do Círculo de Cultura Teatral e presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto. É sócio do Pen Clube Português, da Academia de Letras de Campos de Jordão (Brasil) e membro honorário da Real Academia Galega. Autor de cerca de meia centena de livros para crianças, bem como de trabalhos nas áreas de investigação de Literatura Popular, da Guerra Civil de Espanha e da deportação espanhola nos campos de concentração nazis, bem como de estudos sobre Camilo e Trindade Coelho. Ficcionista e poeta, recebeu, entre outros: Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco/ APE, Prémio Edmundo de Bettencourt de Conto e de Poesia, Prémios de Reportagem Kopke, Norberto Lopes/Casa da Imprensa de Lisboa e El Adelanto (Salamanca); Pedrón de Honra (Santiago de Compostela). Traduções em castelhano, galego, catalão, italiano, alemão, russo, esloveno, búlgaro, asturiano, entre outros idiomas.

Nuno Júdice

Nuno Júdice nasceu no Algarve, em 1949. Professor universitário, assumiu em 2009 a direção da revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian. Publicou o primeiro livro em 1972 e é um dos mais importantes nomes da poesia contemporânea. Recebeu os mais importantes prémios de literários nacionais e internacionais, entre os quais: Pen Clube (1985), Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus (1990), da Associação Portuguesa de Escritores (1995), Bordalo da Casa da Imprensa (1999), Cesário Verde e Ana Hatherly (2003) e Fernando Namora (2004). Em 2013, foi distinguido com o XXII Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana (Espanha); em 2104, com o Prémio de Poesia Poetas del Mundo Latino Víctor Sandoval (México); em 2015, com o Prémio Argana de Poesia, da Maison de la Poésie de Marrocos e o Prémio Literário Fundação Inês de Castro – Tributo de Consagração; e, em 2016, com o El Ojo Crítico Iberoamericano de Radio Nacional de Espanha.

Julieta Monginho

Julieta Monginho nasceu em Lisboa, em 1958. É escritora e magistrada do Ministério Público. Em 1996, publicou o primeiro romance, Juízo Perfeito. Seguiram-se A Paixão Segundo os Infiéis (1998), À Tua Espera (2000, Prémio Máxima de Literatura), Dicionário dos Livros Sensíveis (2000), Onde Está J? (2002), A Construção da Noite (2005), Metade Maior (2012, finalista dos Prémios Fernando Namora e Correntes d'Escritas) e Os Filhos de K. (2015, finalista dos Prémios Fernando Namora e PEN Clube Português).
Na Porto Editora, publicou Um Muro no Meio do Caminho (2018, Prémio Fernando Namora 2019 e Prémio PEN Clube Português 2019), e reeditou A Terceira Mãe (2008, Grande Prémio de Romance e Novela da APE). Em 2021, publicou Volta ao Mundo em Vinte Dias e Meio, vencedor do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE).

Mónica Baldaque

Nasceu no Douro, no lugar de Ariz, Peso da Régua. O Douro tem uma importância fundamental na sua atividade de pintora, patente em grande parte da sua obra, alguma publicada em livros e catálogos.
Profissionalmente está ligada à museologia, sendo conservadora principal de museus. Tem exercido cargos de direção, estando atualmente nos museus municipais do Porto. Pertence ao conselho diretivo da Associação dos Amigos do Museu do Douro e ao conselho cultural da Fundação Eça de Queiroz.
Na pintura tem uma vasta obra no retrato e na paisagem. Realizou exposições individuais e participou em exposições coletivas.
Integrou o grupo dos artistas convidados pelo Museu do Douro para criarem cinco rótulos para cinco produtores de vinho do Porto.
Filha de Agustina Bessa-Luís.

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