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Os Homens dos Pés Redondos

Os Homens dos Pés Redondos

Antônio Torres

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Este livro tem como cenário um país chamado Ibéria, que antigamente "em tempos mais felizes" orgulhava-se de ter gerado grandes homens, capazes de sustentar uma espada de 80 quilos com uma única mão. Agora, perdidos os seus domínios numa distante Terra Crioula e a consumir o que lhe resta de energia numa guerra inglória na Terra Negra, chafurda nos escombros das glórias do passado, assistindo, melancolicamente, às mudanças do mundo.

É neste espaço e tempo que se movem os personagens deste romance: um pobretão que planeia matar, com uma tesoura, o seu chefe - o escritor Adelino Alves -, que, preso no aeroporto ao tentar embarcar para Estocolmo, é substituído no emprego, e na cama, por um certo estrangeiro, que se torna amante de sua mulher, Lena; o banqueiro Fernandes e seus filhos, Maria Manuela e Júnior; e ainda o cabo Emílio, que deu um murro num tenente que queria roubar-lhe a namorada e amargou cinco anos na cadeia, em Macau, lá na China. Todos a darem voltas em torno de si mesmos, até ficarem de pés redondos.

Ano de edição: 2024

Páginas: 248

Coleção: Teodolito Ficção

Dimensões: 16 x 23,5 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-989-8580-84-9

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Antônio Torres

Antônio Torres nasceu em 13 de setembro de 1940 em Junco, no interior da Bahia. Estudou em Alagoinhas e Salvador, onde ingressou no Jornal da Bahia. Aos 20 anos mudou-se para São Paulo, onde foi repórter e chefe de reportagem do caderno de desporto do jornal Última Hora. Trocou o jornalismo pela publicidade, trabalhando como redator publicitário em grandes agências brasileiras. Estreou-se na literatura em 1972, com o romance Um cão uivando para a lua. Em 1976, publicou Essa terra, o seu maior sucesso, que já foi traduzido para o francês, espanhol, italiano, alemão, hebraico e holandês. Também é autor de Balada da infância perdida, Os homens de pés redondos, Carta ao bispo, Adeus, velho, O centro das nossas desatenções, O cachorro e o lobo, O circo no Brasil, Meninos, eu conto e Meu querido canibal. Em 1998, foi condeco­rado pelo governo francês com o Chevalier des Arts et des Lettres. Em 1987, recebeu o prémio Romance do Ano do Pen Clube do Brasil por Balada da infância perdida, e em 1997 o prémio hors concours de Romance da União Brasileira de Escritores por O cachorro e o lobo. Em 2000, recebeu o prémio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da sua obra. Meu querido canibal rendeu-lhe o Prémio Zaffari & Bourbon da Jornada Literária de Passo Fundo, em 2001. Em 2016 recebeu o Grande Prémio Cidade do Rio de Janeiro da Academia Carioca de Letras.

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