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Os Maias

Os Maias

Edição Anotada

Eça de Queirós e Introdução e notas de Francisco Martins, Maria Alexandra Martins, Carla Santos

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Partindo da ideia, bem enraizada, de que Eça de Queirós é um escritor legível, pode à primeira vista parecer excessiva ou desnecessária uma edição d'Os Maias com notas explicativas. No entanto, a grande maioria dos leitores tem dificuldade em descodificar e/ou reconhecer por si só, referências (e alusões) de carácter histórico, político, cultural, social, ideológico e literário, por razões que se prendem acima de tudo com as profundas mudanças que entretanto se operaram no universo e nos padrões dos conteúdos culturais e sociolinguísticos, essa dificuldade mais se agrava para um jovem leitor, para um estudante - principalmente se for do ensino secundário. O que é preciso é criar condições para que o estudante do ensino secundário consiga aceder à compreensão deste notável e complexo romance. Edição rigorosa, esclarecedora e útil.

Ano de edição: 2001

Páginas: 519

Coleção: Apoio ao Estudo

Dimensões: 13,5 x 20,3 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-646-111-1

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Eça de Queirós

Eça de Queirós nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal , em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo BazilioO Crime do Padre AmaroA Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.

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