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Ofício Múltiplo. Poetas em Outras Artes

Ofício Múltiplo. Poetas em Outras Artes

Joana Matos Frias, Pedro Eiras e Rosa Maria Martelo (orgs.)

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Ao longo dos séculos XX e XXI, tornou-se frequente os poetas associarem a criação verbal a outras expressões artísticas. Se a exploração das relações de intermedialidade e transmedialidade se tornou mais comum na criação contemporânea, no século XX já foram muitos os autores a praticar um ofício múltiplo, ora votados à poesia escrita, ora trabalhando a imagem plástica ou a imagem em movimento, ora dedicando-se a outros tipos de actuação.
Propomo-nos ler alguns destes autores plurais e diversificados nas linguagens artísticas a que recorrem — entre outros, Mário Cesariny, Anna Harthely, Glauber Rocha, Marguerite Duras, João César Monteiro, Ruy Duarte de Carvalho, Santa Rita Pintor, Almada Negreiros e Alberto Pimenta — e usamos a noção de ofício múltiplo para descrever o recurso destes criadores a uma multiplicidade de meios criativos.

Ano de edição: 2017

Páginas: 400

Coleção: Fronteiras do Conhecimento

Dimensões: 15,4 x 23,1 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-1632-3

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Joana Matos Frias

Joana Matos Frias é Professora Auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade do Porto – onde se doutorou em 2006 com a dissertação Retórica da Imagem e Poética Imagista na Poesia de Ruy Cinatti –, membro do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e da Sociedade Portuguesa de Retórica, e investigadora da rede internacional LyraCompoetics. Autora do livro O Erro de Hamlet: Poesia e Dialética em Murilo Mendes (7letras, 2001) – com que venceu o Prémio de Ensaio Murilo Mendes –, responsável pela antologia de poemas de Ana Cristina César Um Beijo que Tivesse um Blue (Quasi, 2005), co-responsável (com Luís Adriano Carlos) pela edição fac-similada dos Cadernos de Poesia (Campo das Letras, 2005), e (com Rosa Maria Martelo e Luís Miguel Queirós) pela antologia Poemas com Cinema (Assírio & Alvim, 2010). Tem publicado ensaios no campo da Estética Comparada – privilegiando as correlações entre a poesia, a pintura, a fotografia e o cinema –, e a sua actividade crítica tem-se repartido por autores como Ronald de Carvalho, Cecília Meireles, C. Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Murilo Mendes, J. Cabral de Melo Neto, Adélia Prado, José Régio, José Gomes Ferreira, Eugénio de Andrade, Vergílio Ferreira, Nuno Guimarães, Ruy Belo, Fiama Hasse Pais Brandão, Armando Silva Carvalho, Manuel António Pina, Daniel Faria, Vasco Gato, valter hugo mãe e José Miguel Silva.

Pedro Eiras

Pedro Eiras é Professor de Literatura Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Investigador do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa. Dedica-se à pesquisa sobre poesia e ficção portuguesa dos séculos XX e XXI, literatura comparada, estudos interartísticos e questões de ética. Publicou as obras de ensaio: Esquecer Fausto, sobre a fragmentação do sujeito na literatura (2005, Prémio Pen Clube Português de Ensaio); A Moral do Vento, sobre Gonçalo M. Tavares (2006); A Lenta Volúpia de Cair, sobre poesia dos séculos XX e XXI (2007); Boomerang, postais sobre representações literárias da Europa (2009); Tentações, sobre Sade e Raul Brandão (2009); Substâncias Perigosas, crónicas sobre o poder da literatura (2010); Um Certo Pudor Tardio, sobre os «poetas sem qualidades» (2011); Os Ícones de Andrei, sobre Andrei Tarkovsky (2012); e A Vida Repercutida (com Luis Maffei), sobre Gastão Cruz (2012) e Constelações. Ensaios comparistas (2013).

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