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Lettera Amorosa

Lettera Amorosa

Iluminações e Sombras

Joana Lapa

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Lettera Amorosa: este belo título, ao mesmo tempo familiar e estranho, lança a imaginação do leitor em diversas direções, com risco de o perturbar. Para mim, leitor francês, ele remete evidentemente para a Lettera Amorosa de René Char, publicada em 1953 e retomada em A palavra em arquipélago em 1962. O longo poema em prosa foi-lhe inspirado por uma obra de Claudio Monteverdi, o músico que no século XVI abriu a era do que chamamos hoje o Barroco. Joana Lapa conhece-o bem, por vezes evoca-o, cita-o. Mas há, entre ela e ele, uma diferença fundamental. A queixa do poeta francês é a de um homem, o seu universo é tipicamente masculino. O amor que canta, murmura ou grita Joana Lapa, o que exprime toda a mulher poeta, é completamente diferente, é mais global, mais universal e, em certo sentido, mais violento. O que o amante oferece à amada é, diz ela, «o corpo da minha alma, a alma do meu corpo».

Ano de edição: 2013

Páginas: 245

Coleção: Obscuro Domínio

Dimensões: 16,3 x 22,9 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-1303-2

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Joana Lapa

Joana Lapa ― heterónimo de Maria João Fernandes, crítica e historiador de arte ― publicou os seus primeiros poemas em jornais e revistas como Sema, Silex e Nordés, dirigida pela poetisa espanhola (Galiza) Luz Pozo Garza, e em 2003 o livro de poesia em versão bilingue (português/francês) Dias de Seda / Jours de Soie, com catorze originais de Júlio Resende e prefácios de Robert Bréchon e de Eugénio Lisboa. A obra de António Ramos Rosa é uma referência fundamental da sua poesia, bem como a cultura francesa e o diálogo com a arte que desenvolve há mais de duas décadas. No seu percurso, pensamento racional e intuição, discurso crítico e expressão poética alimentam-se mutuamente e associam-se a aspetos diversos da sua personalidade e da sua criação.
É ainda autora de Cristóvam Dias os Caminhos do Olhar (1993), álbum de fotografias, de Júlio Saúl Dias um Destino Solar (2004, 1.a ed. 1984) e de Caligrafias a Nascente dos Nomes (2008). Comissariou em 2013, em Paris, a exposição «Artistas Poetas e Poetas Artistas, Poesia e Artes Visuais do Século XX em Portugal», uma família a que pertence e onde se integra Joana Lapa.

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