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Isto é que foi ser!

Isto é que foi ser!

Álvaro Magalhães e José de Guimarães

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"Nascer é deixar um lugar quente e fofo por curiosidade sobre o cá fora das cores e dos sons: 
- Isto é que Foi Ser! 
Crescer um pouco é apanhar correntes de ar, esbarrar nas esquinas dos móveis, chegar às coisas: 
- Ufa! Isto é que Foi Ser! 
Não se pode desnascer! A única maneira é procurar um "não sei onde" para, não sei como, recuperar o quente e o fofo. Adultos, repartições, escritórios, agências de viagens, quem ajuda? Os poetas sabem fazer as perguntas certas e alguns segredos como usar a imaginação que é o mesmo que dizer andar com a cabeça no ar. E dar o salto e partir… a olhar, a escutar, a perguntar, a descobrir para depois poder concluir: 
- Isto é que Foi Ser!"

Ano de edição: 1984 (2ª ed.)

Páginas: 46

Coleção: Tretas & Letras

Dimensões: 20,7 x 27,6 cm

Encadernação: Cartonado

ISBN: 978-972-36-0444-3

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Álvaro Magalhães

Álvaro Magalhães nasceu no Porto, em 1951, e publicou o seu primeiro livro em 1982, celebrando, em 2022, 40 anos de vida literária.
A sua obra para crianças e jovens, que integra poesia, conto, ficção e textos dramáticos, repartindo-se por mais de 120 títulos, caracteriza-se pela originalidade e invenção, quer na escolha dos temas quer no seu tratamento.
Foi várias vezes premiado pela Associação Portuguesa de Escritores e pelo Ministério da Cultura. Em 2002, O limpa-palavras e outros poemas foi integrado na honour list do Prémio Hans Christian Andersen, em 2004, Hipopóptimos – Uma história de amor foi distinguido com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian e, em 2014, O senhor Pina recebeu o prémio Autores, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores ao melhor livro infantojuvenil publicado nesse ano.
Várias das suas publicações integram o Plano Nacional de Leitura. Parte da sua obra está publicada em Espanha, França, Brasil, Coreia do Sul e Itália.

José de Guimarães

Nascido em 1939, José de Guimarães é considerado um dos principais artistas plásticos portugueses de Arte Contemporânea, tendo uma vasta e notável obra na pintura, escultura e outras atividades criativas, o que faz com que seja dos mais galardoados artistas plásticos Portugueses. Muitas das suas obras estão expostas em diversos museus Europeus, bem como nos Estados Unidos da América, Brasil, Canadá, Israel e até no Japão.
Mais recentemente, em Portugal, José de Guimarães teve um forte envolvimento com a Capital Europeia da Cultura, em Guimarães, que viu nascer o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), integrado na Plataforma das Artes e da Criatividade. A própria Imprensa Nacional-Casa da Moeda, assinalou a Capital Europeia da Cultura através da cunhagem de uma moeda comemorativa da autoria do artista plástico. Já em 1990 foi-lhe concedido pelo então Presidente da República Portuguesa, Mário Soares, o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Ingressou na Academia Militar e no curso de Engenharia na Universidade Técnica de Lisboa em 1957. Iniciou a sua formação artística no ano seguinte assistindo a aulas de pintura com Teresa Sousa e Gil Teixeira Lopes e estudando gravura na Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses. Entre 1961 e 1966, viajou pela Europa, conhecendo de perto a obra de antigos mestres (entre os quais Rubens) e concluiu a licenciatura de Engenharia. A sua carreira "definir-se-ia pela descoberta de regiões distantes e incomuns, de África ao Japão, do México à China. Cada uma destas culturas estimulou-o a desenvolver uma linguagem universal e a transmitir um universo imaginário que, afinal, reaviva a memória da própria História portuguesa, feita de enriquecedoras relações com países longínquos".

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