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Inquérito ao Capitalismo Realmente Existente

Inquérito ao Capitalismo Realmente Existente

Joaquim Jorge Veiguinha

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Este livro parte da ideia de que pela primeira vez na História a acumulação de capital é planetária e que todos os limites extraeconómicos que impediam a expansão do capitalismo foram superados, apesar dos conflitos militares regionais que persistem e que, acidentalmente, poderão generalizar-se e comprometer a sua obra. Os antigos países do socialismo «real» e o «contrato social» sobre o qual se erguia o Estado de bem-estar europeu constituíam os principais obstáculos que impediam, no passado, a sua hegemonia triunfante. A derrocada de ambos teve como principal consequência um nivelamento minimalista dos direitos sociais e um aprofundamento das desigualdades a nível mundial.
O inquérito inicia-se com a análise das transformações na organização do trabalho, realçando as diferenças entre o taylorismo-fordismo e o just in time. Em seguida, aborda duas vertentes fundamentais do capitalismo realmente existente: a globalização financeira e as deslocalizações, com as suas consequências destrutivas sobre o modelo social europeu e o contrato social-democrata. Não esquece também a relação entre o império da mercadoria e a degradação ambiental, bem como as fracturas que se escondem por detrás do mundo aparentemente harmonioso da comunicação globalizada. Mas o capitalismo realmente existente não é eterno. Por isso, o ensaio aborda ainda um conjunto de alternativas políticas possíveis à sua hegemonia, tentando romper com o dogma dominante de que apenas resta à humanidade render--se embevecida e até reverente e agradecida perante o seu triunfo definitivo.

Ano de edição: 2009

Páginas: 200

Coleção: Biblioteca das Ciências Sociais | Economia

Dimensões: 16,7 x 24 cm

Encadernação: Brochado

ISBN: 978-972-36-1031-4

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Joaquim Jorge Veiguinha

Joaquim Jorge Veiguinha (1953) foi professor de Introdução à Teoria Social no Instituto Superior de Economia de Lisboa de 1976 a 1980. Entre 1982 e 1988, foi investigador no Instituto de Sociologia da Universidade de Roma (Faculdade do Magistério), onde trabalhou sob a direcção do Professor Umberto Cerroni, titular da cátedra de Ciência Política. Desta investigação resultou o ensaio O Luxo na Formação do Capitalismo, publicado em 2004 pelas Edições Afrontamento. É actualmente coordenador da revista de reflexão e crítica Finisterra, dirigida pelo Professor Eduardo Lourenço. Tem diversos artigos publicados, nomeadamente nas revistas Vértice e Adágio.


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