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Dias Verticais
Dias Verticais
Nuno de Figueiredo
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Ser Radical
Escolhi não ser. Não busquei a coragem no coração das coisas nem sequer permaneci entre as dobras do tempo. Escolhi deixar-me abandonar-me.
Ser ou não ser para mais fundo ser. Não guardei os caminhos nem o susto inábil das estações não pus uma única moeda no futuro, jogo no passado o futuro e o sempre. Escolhi esta memória actuante, este arroubo tingido de púrpura como o sangue dos deuses, e nada espero e nada temo.
Escolhi não ter nem temer perder o que sempre na vida vou perdendo. Eu sei que os dias contradizem a derrota forjada em cada célula e sei que verticais os dias se erguem constantemente contra a ignóbil mentira e a mediocridade. Eu sei que escolhi onde não se escolhe, onde tudo se aceita e a nós nos aceitamos, connosco partilhando tudo o que não somos para sermos autênticos.
Sou o pobre desígnio da mortalidade no coração das coisas nem sequer permaneço entre as dobras do tempo.
Escolhi não ser. Não busquei a coragem no coração das coisas nem sequer permaneci entre as dobras do tempo. Escolhi deixar-me abandonar-me.
Ser ou não ser para mais fundo ser. Não guardei os caminhos nem o susto inábil das estações não pus uma única moeda no futuro, jogo no passado o futuro e o sempre. Escolhi esta memória actuante, este arroubo tingido de púrpura como o sangue dos deuses, e nada espero e nada temo.
Escolhi não ter nem temer perder o que sempre na vida vou perdendo. Eu sei que os dias contradizem a derrota forjada em cada célula e sei que verticais os dias se erguem constantemente contra a ignóbil mentira e a mediocridade. Eu sei que escolhi onde não se escolhe, onde tudo se aceita e a nós nos aceitamos, connosco partilhando tudo o que não somos para sermos autênticos.
Sou o pobre desígnio da mortalidade no coração das coisas nem sequer permaneço entre as dobras do tempo.
Ano de edição: 2017
Páginas: 104
Coleção: Obscuro Domínio
Dimensões: 16 x 22,8 cm
Encadernação: Brochado
ISBN: 978-972-36-1555-5
Ver detalhes completos
Nuno de Figueiredo
Nuno de Figueiredo nasceu em Coimbra, onde reside e trabalha. É licenciado pelo Instituto Superior Técnico. Publicou em 1985 o seu primeiro livro de poemas, O Desencanto em Canto (edição de autor) e, em 2002, o seu último romance, Os Sinos de São Bartolomeu (Temas e Debates), tendo voltado à poesia em 2003 com A Única Estação (Quasi). Pelo meio ficam cerca de três dezenas de outras obras de poesia, contos, romances, várias das quais distinguidas com prémios literários. Escreve para jornais e revistas literárias e está representado em diversas antologias. A Ilha de Arcangel foi distinguido, em 2005, com o prémio Vasco Branco.
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