Da Arte de Conversar na Corte e no Palácio
Da Arte de Conversar na Corte e no Palácio
De Corte na aldeia (1619) a Arte de galanteria (1628)
José Adriano de Freitas Carvalho
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Como dizia um cortesão italiano, na corte dos reis a maior parte do tempo é gasto a conversar, e, completava outro, português, no palácio o saber vidas alheias é o passatempo mais vulgar.
Do registo de uma conversação que procurava não deixar esquecer pautas e formas de usos consagrados nas relações sociais de um palácio real, seria tentar perceber em tais registos a arte de conversar. Privilegiamos comportamentos e práticas sociais do cortesão - na corte ou no palácio - sem nos demorarmos na teorização - retórica, sobretudo - que os explica e justifica ou, talvez melhor, os explicaria e justificaria.
Por este ângulo, em Corte na Aldeia, obra escrita por um Rodrigues Lobo que nunca terá frequentado uma corte real - Vila Viçosa, com todos os seus esplendores e realengas etiquetas, não era uma corte real, mas apenas uma corte principesca comparável à de algumas cortes italianas do seu tempo -, tentamos descortinar como deveria conversar o cortesão bem acostumado para ser agradável aos com quem pratica; e em Arte de galanteria, pensada por alguém que frequentou, por direitos de berço e sangue e de serviços, a corte de Espanha, procurámos entrever a arte de conversar que, culminando a fina galantaria, era chave dourada da cultura de palácio, essa cultura que os dois autores lastimavam faltar no Portugal do seu tempo.
Do registo de uma conversação que procurava não deixar esquecer pautas e formas de usos consagrados nas relações sociais de um palácio real, seria tentar perceber em tais registos a arte de conversar. Privilegiamos comportamentos e práticas sociais do cortesão - na corte ou no palácio - sem nos demorarmos na teorização - retórica, sobretudo - que os explica e justifica ou, talvez melhor, os explicaria e justificaria.
Por este ângulo, em Corte na Aldeia, obra escrita por um Rodrigues Lobo que nunca terá frequentado uma corte real - Vila Viçosa, com todos os seus esplendores e realengas etiquetas, não era uma corte real, mas apenas uma corte principesca comparável à de algumas cortes italianas do seu tempo -, tentamos descortinar como deveria conversar o cortesão bem acostumado para ser agradável aos com quem pratica; e em Arte de galanteria, pensada por alguém que frequentou, por direitos de berço e sangue e de serviços, a corte de Espanha, procurámos entrever a arte de conversar que, culminando a fina galantaria, era chave dourada da cultura de palácio, essa cultura que os dois autores lastimavam faltar no Portugal do seu tempo.
Ano de edição: 2020
Páginas: 170
Coleção: Fontes
Dimensões: 12,5 x 23,4 cm
Encadernação: Brochado
ISBN: 978-972-36-1836-5
Ver detalhes completosJosé Adriano de Freitas Carvalho
É Doutor em Literatura Espanhola (com uma tese intitulada Gertrudes de Helfta e Espanha. Contributo para o estudo da história da espiritualidade peninsular nos séculos XVI e XVII, I.N.I.C., 1981) e Professor Catedrático jubilado da Universidade do Porto. Foi Diretor do Seminário «Damião de Góis» nos Estudos Gerais da Arrábida – Conferências do Convento, e tem privilegiado como áreas de investigação a História da Espiritualidade. É autor, entre outros, dos seguintes títulos: Poesia e hagio-grafia (CIUHE, 2007), Lectura espiritual en la Península Ibérica (SEMYR, 2007) e Arte de galanteria, de D. Francisco de Portugal (Edição e Notas, CIUHE, 2012). Nas Edições Afrontamento (em coedição com o CITCEM) publicou: Tomé Tavares Carneiro. Outavas à Jornada pelo Douro acima com uns amigos (2012), Epistolário a D. Rodrigo da Cunha (1616-1631), de D. Francisco de Portugal (Edição, Introdução e Notas, 2015) e Antes de Lutero: A Igreja e as Reformas Religiosas em Portugal no século XV. Anseios e Limites (2016).
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