Coleção: Diana Andringa
Nasceu em 1947, no Dundo, Lunda-Norte, Angola, vindo para Portugal em 1958. Em 1964 ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa, que abandonou para se dedicar ao jornalismo. Em 1968, frequentou o 1o Curso de Jornalismo criado pelo Sindicato dos Jornalistas e entrou para a Vida Mundial, de onde saiu no âmbito de uma demissão colectiva. Desempregada, foi copywriter de publicidade, trabalho que a prisão pela PIDE, em janeiro de 1970, interrompeu. Condenada a 20 meses de prisão por apoio à causa da independência de Angola – no mesmo processo em que foi julgado Joaquim Pinto de Andrade –, voltou ao jornalismo. De 1978 a 2001 foi jornalista na RTP. Foi também cronista no Diário de Notícias, na RDP e no Público e fugaz directora-adjunta do Diário de Lisboa. Regressou depois à universidade, doutorando-se em Sociologia da Comunicação pelo ISCTE em 2013. Na atualidade é documentarista independente, sendo responsável pelos documentários “Timor-Leste. O sonho do Crocodilo”; “Guiné--Bissau: As duas Faces da Guerra” (co-realização com o cineasta guineense Flora Gomes); “Dundo, Memória colonial”, “Tarrafal: Memórias do Campo da Morte Lenta”, “Operação Angola. Fugir para lutar”.
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Joaquim Pinto de Andrade. Uma Quase Autobiografia
Diana Andringa e Victória de Almeida e Sousa (orgs.)
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